10 motivos para trabalhar na farmacêutica Aspen Pharmacare
No Brasil desde 2009, a farmacêutica sul-africana Aspen Pharma organiza a casa e estrutura processos para continuar crescendo no ritmo de 48% ao ano
Com 160 anos de história, o grupo farmacêutico sul-africano Aspen Pharmacare é um dos maiores do mundo. A companhia possui 10 000 funcionários, espalhados por 55 operações, e fornece medicamentos para mais de 144 países. Por aqui a Aspen desembarcou há apenas dez anos. Embora novata e pouco conhecida pelo público, desde 2015 a subsidiária brasileira dobrou de tamanho. Com sede no Rio de Janeiro e uma fábrica em Serra, no Espírito Santo, a empresa conta com 371 empregados e comercializa fitoterápicos e remédios vendidos sob prescrição médica. Um de seus produtos mais famosos é o Leite de Magnésia de Phillips. Em 2016, a companhia assinou acordo para comercializar o portfólio da então concorrente AstraZeneca, passando a vender também anestésicos. No último ano, a farmacêutica faturou 375 milhões de reais, um crescimento de 48% em relação ao período anterior.
1. Casa nova
Em dezembro, a sede da empresa, no Rio de Janeiro, mudou de endereço. O novo escritório de 1 000 metros quadrados conta com conceito aberto e espaço para descompressão com mesa de sinuca e refeitório. O objetivo da mudança é integrar os times. “Antes, a diretoria e a operação ficavam em andares separados. Queremos aproximar as pessoas para aumentar a troca de ideias”, diz Patrícia Franco, diretora de RH da Aspen.
2. Sem rigidez
Além de banco de horas, os funcionários da companhia possuem short Friday e horário de entrada flexível. Por lá, o expediente é encerrado às 15 horas às sextas-feiras e os empregados podem entrar na companhia entre 7 e 9 da manhã todos os dias.
3. Primeiros passos
No ano passado, a Aspen começou a tratar de diversidade e inclusão. Além da criação de um comitê formado por diretores de todas as áreas e pelo presidente, Alexandre França, firmou uma parceria com a consultoria Transempregos para sensibilizar os funcionários e contratou a primeira profissional trans.
4. Ouvido atento
Cerca de 100 empregados fazem parte do time de vendas e ficam espalhados pelo Brasil. para garantir alinhamento, em outubro de 2019 a Aspen contratou uma executiva responsável por estruturar a área de comunicação, que até então não existia, e organizar o fluxo de informações internas.
5. Lições de liderança
Há dois anos, 25 funcionários, incluindo analistas, foram para Orlando, na Flórida, realizar um curso no Disney Institute, com tudo pago. A ideia era conhecer o segredo do atendimento do parque, conhecido por sua excelência. A Aspen pretende repetir a iniciativa neste ano com outros empregados.
6. Fazendo o bem
Todo ano em julho os escritórios do Grupo Aspen comemoram o Mandela Day, celebrado em homenagem à memória do líder africano. Na data, os funcionários são liberados para realizar projetos de voluntariado. Em média, 120 empregados brasileiros participam das ações todos os anos. Desde 2011, o Grupo já realizou 450 projetos em 39 países.
7. Falta clareza
No Glassdoor, funcionários reclamam da falta de um plano de carreira. Há um ano, a Aspen criou um programa para que os funcionários planejem com os líderes seus objetivos e também tornou públicas as informações sobre vagas globais da companhia.
8. Expansão à vista
Até 2024 a Aspen pretende investir 50 milhões de reais e expandir a fábrica no Espírito Santo. A maior parte desse aporte será destinada à área de anestésicos visando ao mercado nacional.
9. Questão de gênero
Embora as mulheres representem 59% do quadro, a empresa não possui iniciativas de apoio para a ascensão das profissionais na companhia. “O alto número de mulheres foi algo orgânico para nós”, diz Patrícia.
10. Dinheiro limitado
Cada área da empresa tem um orçamento destinado à concessão de bolsas de estudo para graduação, cursos técnicos, MBA e idiomas. Hoje, 25 funcionários cursam aulas de inglês 100% custeadas pela empresa.