Dia do Médico: inovação e cuidados integrados transformam a medicina
Dasa oferece experiência de ponta para profissionais de saúde, com base em tecnologia e integração de dados que contribuem para melhores desfechos clínicos
No Brasil, assim como em uma série de países europeus, como Itália, Portugal, França, Espanha e Polônia, 18 de outubro é considerado o Dia do Médico. A data coincide com o Dia de São Lucas, que, segundo a tradição, exercia essa vocação em Antioquia, que hoje pertence à atual Turquia.
Outros países adotam datas diferentes. Mas é difícil encontrar um lugar que não tenha uma data de celebração específica para homenagear esse profissional, tão importante e presente em toda a jornada de cuidado das pessoas – e que, em momentos de grave crise de saúde, como a que aconteceu com a pandemia de Covid-19, atua na linha de frente, buscando preservar vidas.
Em 2020, o Brasil ultrapassou a marca de 500 000 médicos, segundo o estudo Demografia Médica Brasileira.1 São 2,38 para cada 1 000 habitantes, um índice que se aproxima das referências registradas nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. É um salto expressivo, quando se considera que, em 1980, o país tinha 0,98 especialista por 1 000 habitantes. Além disso, em 20 anos, o número de mulheres que exercem a medicina dobrou.
Contudo, não há apenas mais médicos no Brasil: eles também estão vivenciando um período de profundas transformações, protagonizadas por mais tecnologia, inovação e uma nova abordagem assistencial, mais integrada, preventiva e humanizada, para oferecer um atendimento completo e com maior eficiência clínica. Também são desafiados a fortalecer soft skills, como comunicação, flexibilidade e liderança, trabalhando em colaboração com os demais membros de uma equipe multidisciplinar. Além disso, precisam aprender a lidar com dados, utilizando analytics e contando com o suporte de algoritmos para extrair informações mais precisas de exames diagnósticos e da interação com os pacientes, realizada de maneira presencial ou à distância.
“O médico de hoje tem, em primeiro lugar, o indivíduo no centro do atendimento, estimulando que ele participe das tomadas de decisão. O seu propósito é a saúde baseada em valor, orientada por dados, evidências científicas, tecnologia e personalização. A Dasa, como a maior rede de saúde integrada do Brasil, que gerencia a jornada de mais de 23 milhões de pessoas por ano e conta com 250 000 especialistas parceiros, tem sido uma grande aliada para esse movimento na fronteira da inovação. A companhia tem, apresentando o que há de mais recente, moderno e útil para o trabalho, dispositivos, algoritmos, aplicativos, sistemas e tecnologias que estão fazendo a diferença na assistência”, diz Emerson Gasparetto, diretor-geral de negócios hospitalares e oncologia da Dasa.
Gestão hospitalar
Neste cenário de um novo perfil do profissional de saúde, a Dasa trabalha para construir um novo modelo, que é baseado em medicina preventiva, preditiva e personalizada, de forma a acolher cada vez mais brasileiros como resultado de um padrão de negócios mais ágil, eficiente e financeiramente sustentável para todo o setor.
Nesse sentido, como lembra Luiz Sérgio Santana, COO de hospitais & oncologia da Dasa, os médicos são parceiros importantes. “Muitas vezes, são eles que orientam até mesmo a escolha do pronto atendimento diante da tecnologia e corpo clínico especializado que cada unidade oferece.”
Ao receber atendimento, o indivíduo navega de maneira fluida e sem atritos em todas as etapas do cuidado: medicina diagnóstica, hospitais, genômica, oncologia, coordenação de cuidado, pronto atendimento, telemedicina, pesquisa clínica e ciência. Isso porque fazem parte da Dasa 59 marcas entre medicina diagnóstica e hospitais, distribuídas em mais de 980 unidades no Brasil. “É uma rede diversa, que segue uma cultura que busca o melhor atendimento com a maior eficiência, alta tecnologia, cuidado humanizado e atitude à frente do tempo. Buscamos uma navegação ágil e descomplicada na jornada da saúde, tanto para pacientes quanto para médicos”, conta Santana.
Na companhia, os hospitais contam com um diretor-geral, que atua apoiado por três diretores: médico, assistencial e operacional. Dessa forma, todos os aspectos do atendimento são gerenciados com eficiência e parâmetros claros. “Assim, conseguimos alcançar o melhor volume possível, ao custo mais eficiente, de modo que o paciente fique apenas o tempo necessário, dando mais acesso a quem está precisando e diminuindo as reinternações. O médico quer contar com um hospital seguro, em que seu paciente seja atendido com excelência desde a recepção até o corpo de enfermagem”, explica Santana.
Essa postura traz efeitos na prática. Por meio do cuidado integrado, durante os momentos mais críticos da Covid-19, a desospitalização de pacientes com a adoção de serviços de atenção domiciliar diminuiu em 29% o tempo médio de permanência nos hospitais, garantindo o cuidado certo, no local certo, da maneira mais adequada e segura.
Além disso, por meio de dados fornecidos pelo Núcleo de Operação e Controle (NOC) da Dasa, foi possível potencializar o giro de leitos em mais de 20%, melhorando a disposição de espaços para quem mais precisava. “No Brasil, em geral, um leito fica de um dia a um dia e meio vazio entre uma internação e outra. Com gestão, conseguimos reduzir esse prazo, aumentando nossa capacidade de atendimento de forma significativa, sem levantar nenhuma parede nova”, completa Emerson Gasparetto.
Nav: apoio inteligente à prática clínica
Para melhor atender os profissionais, a Dasa disponibiliza centros de especialidades perto dos hospitais da rede, além de oferecer o Nav Pro, plataforma digital de saúde com recursos capazes de monitorar os exames dos usuários, além de oferecer insights clínicos, permitindo um acompanhamento mais próximo e integrado.
A companhia também oferece plataformas de atualização contínua por intermédio da Dasa Educa, pilar de educação médica da Dasa que fomenta o conhecimento, o aprendizado e o compartilhamento de conteúdos, inovações e estudos na área por meio de discussão de artigos científicos, lives, podcasts e aulas sobre diversas especialidades. “Assim fortalecemos o vínculo com os médicos, tão importantes para toda a cadeia de saúde”, ressalta Luiz Sérgio.
Inovação na oncologia
Nesse contexto, caracterizado pelo apoio aos novos desafios que se apresentam a esses profissionais, o suporte ao tratamento de câncer é especialmente relevante para a Dasa. Em novembro de 2020, a medicina oncológica se tornou uma unidade de negócios na Dasa. Desde então, a marca Dasa Oncologia vem crescendo e oferecendo um serviço mais especializado e personalizado para os pacientes.
“Quando uma suspeita é identificada na atenção primária, nas consultas ou no pronto atendimento, o diagnóstico tem sequência imediata, com um enorme ganho de tempo para um paciente, cuja vida pode depender da rapidez dessa navegação”, avalia o dr. Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia. “Encurtamos o tempo que ele levaria para ter a continuidade do tratamento porque temos toda a jornada, com a possibilidade de navegá-lo com base na gestão de seus dados que estão dentro da rede”, explica.
Emerson Gasparetto ainda completa: “Tradicionalmente, passam-se dois a três meses para uma suspeita de câncer de mama ser confirmada como diagnóstico. Na Dasa, quando a informação surge no primeiro laudo, com o apoio de um algoritmo e a mobilização de toda a cadeia de atendimento, o tratamento começa em dez a 15 dias, com melhor desfecho e benefícios para toda a cadeia de saúde”.
Fontes:
- “Demografia Médica no Brasil”. Disponível em https://www.flip3d.com.br/pub/cfm/index10/?numero=23&edicao=5058.