Inglês para o trabalho: 3 dicas para acelerar o aprendizado
Confira o que fazer segundo a equipe da universidade de Cambridge para conquistar uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho
Já falamos várias vezes por aqui que o inglês faz uma diferença e tanto no currículo. Ele pode ser muitas vezes o fator de decisão para admissão em uma vaga de emprego, ainda mais em momentos como esse, onde as poucas colocações no mercado estão tão disputadas. Um estudo realizado por Cambridge English Language Assessment, e pela QS Intelligence Unit, que atua com coleta de dados do mercado empregador e de educação, aponta que 95% dos empregadores de países não nativos do idioma o consideram importante e o reconhecem como a língua dos negócios.
No Brasil esse é um aspecto que ainda precisa melhorar: apenas 78% dos gestores da alta liderança têm o domínio necessário de inglês para ter sucesso em seus trabalhos. E, de acordo com a pesquisa, para as empresas que operam no País, a habilidade mais valorizada é a expressão oral (com 43,5% dos entrevistados), seguido de perto pela leitura (com 35%).
E pensando justamente nisso, listamos abaixo três dicas para destravar a conversação e buscar uma melhor posição no mercado de trabalho:
Ouça e leia simultaneamente
Para uma boa pronúncia e segurança na conversação é necessário que primeiro aconteça a identificação e associação da palavra escrita com sua pronúncia e entonação quando combinada em uma frase. Nesse sentido, uma dica é, por exemplo, ler a letra de uma música enquanto canta a mesma. E, para que o desenvolvimento esteja relacionado à atividade profissional, uma opção é procurar por livros bilíngues que vêm acompanhados de arquivos de áudio e são ótimas fontes de vocabulário. Algumas editoras os categorizam por nível de dificuldade, entre básico, intermediário e avançado. A partir dessas experiências, dê origem a outras, como anotar sentenças para repetir depois ou gravar vídeos e áudios com uma análise sobre a leitura realizada para que seja escutado depois e usado para identificar os possíveis pontos de melhoria.
Concentre-se no todo e não no sotaque
Um fator que comumente faz com que os brasileiros tenham receio de se expressar oralmente é a autocrítica de que para falar o idioma é dever dominar o sotaque e a fluência de um nativo. Isso não é verdade. O sotaque e os trejeitos da língua materna não podem ser encarados como algo negativo. Eles são apenas uma particularidade de cada nação. A eficiência do diálogo está em dominar o vocabulário, a gramática e o raciocínio lógico em torno daquela ação.
Ou seja, não é um problema que a fala seja um pouco mais lenta quando comparada com alguém que nasceu em um país em que o idioma é o oficial, mas é essencial saber diferenciar o som do “i” mais curto e mais longo (como em live e leave), por exemplo. Para isso, o conselho é a prática! Há opções de atividades online e gratuitas que exploram esses aspectos, como a seção Learning English no site de Cambridge English. Quanto mais treino, maiores são as chances de adquirir desenvoltura quando o assunto é falar inglês.
Valorize os aspectos paralinguísticos
A comunicação verbal é normalmente acompanhada de aspectos não-verbais que têm um papel muito importante na maneira como a mensagem é transmitida. Ter consciência do tom de voz, ritmo da fala e até mesmo volume utilizado pode contribuir para uma interação mais eficiente e natural. Além disso, regras culturais podem influenciar a maneira como usamos o nosso corpo e expressões faciais em conversas formais e informais. Observe como falantes proficientes do idioma interagem e como a mensagem pode ir muito além do significado literal das palavras.
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