Millennials são a geração que fica mais tempo em um emprego, diz pesquisa
Um estudo da Talent Academy mostrou que o pessoal de 30 a 40 hoje troca menos de vagas que outras gerações. Entenda.
amisas de flanela xadrezes, os óculos Clubmaster da Ray-Ban e um amor incondicional por cafés do Starbucks não são as únicas marcas dos millenials. A geração Y, que abrange hoje pessoas entre 30 a 40 anos, pode se vangloriar de mudar menos de emprego do que todas as outras estudadas pela Talent Academy em um estudo recente.
Se mudar poucas vezes de emprego é uma conquista positiva, depende da opinião do leitor.
A geração Y é mais fiel a um posto de trabalho do que a geração X, hoje com entre 41 e 60 anos, e os baby boomers, atualmente com mais de 60 anos. A geração Z, como alguns podem ter imaginado, ficou na lanterna.
A fidelidade foi medida usando pontos, entre 1 a 10, representando as respostas dadas sobre a “probabilidade autodeclarada e anônima do funcionário permanecer na empresa”. A startup de soluções em RH entrevistou 511 profissionais de sete empresas de diferentes portes.
Segue o placar de medalhas:
- Geração Y (entre 30 e 40 anos): 9,4 pontos
- Baby boomers (61 anos ou mais): 8,6 pontos
- Geração X (entre 41 e 60 anos): 7,7 pontos
- Geração Z (entre 18 e 29 anos): 6,7 pontos
Os homens pontuaram mais na lealdade a um mesmo emprego (8,4) que as mulheres (8,2).
Esse placar pode refletir não somente as tendências de cada geração, mas também o momento profissional de cada faixa etária.
As prioridades na procura de vagas são mais individuais do que coletivas. Uma pesquisa do MIT Sloan School of Management mostra que os “Gen Z” priorizam horários flexíveis (88%), bônus financeiro (77%), plano de saúde (69%) e academia ou creche (38%) na procura por vagas.
Se engana, entretanto, quem acha que os mais jovens só querem salários maiores e mais benefícios nas trocas de emprego. Um levantamento da consultoria McKinsey mostrou que a geração Z elencou perspectivas de carreira, uma atividade que lhe traga sentido e um ambiente de trabalho seguro e acolhedor como os principais motivos para ficar em um trabalho.
A mesma pesquisa, aponta que, entre as gerações, os propósitos profissionais não são tão diferentes assim. “Para vencer a competição árida por talentos, os líderes precisam tratar seus funcionários como seres humanos únicos, em vez de membros de um setor demográfico”, escreve a consultoria. No fim é o que todas as gerações querem.