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Você tem perfil para fazer home office?

Nem todo profissional é produtivo atuando no ambiente doméstico: faça o teste e descubra se você está apto ao trabalho remoto

Por Ursula Alonso Manso
Atualizado em 4 fev 2020, 13h51 - Publicado em 23 nov 2017, 16h00
Home office (Ryan Mcvay/Thinkstock)
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As vantagens do home office são inegáveis – fazer o próprio horário, fugir do trânsito, não se preocupar com o visual e até realizar tarefas da casa (como colocar a roupa na máquina de lavar) entre uma pausa e outra. Mas, apesar do lado positivo, trabalhar de casa também tem suas armadilhas.

A principal delas é evitar as distrações do lar, como aquele desejo incontrolável de dar uma zapeada na TV ou então tirar de uma soneca. “É preciso focar nos prazos e, para isso, as entregas precisam estar muito bem alinhadas entre superiores, pares e subordinados”, afirma Luiz Wever, CEO da consultoria de carreira Odgers Berndtson Brasil.

Outra desvantagem é perder a convivência diária com o time, que pode ser bastante enriquecedora. “Tem gente que relata solidão longe do escritório”, afirma Rafael Souto, da Produtive, consultoria de carreira e outplacement.

De acordo com ele, algumas áreas e atividades dependem mais de interação entre os profissionais do que outras. Por isso, é essencial observar a natureza do ofício antes de definir o tipo de home office que será adotado – quando o compartilhamento e a troca de informações são importantes, o ideal é estabelecer uma rotina híbrida, combinando dias de home office e dias de trabalho na empresa.

Apesar dos desafios, quem nunca fez home office deve estar aberto à experiência. Afinal, como ressaltam os especialistas, mais cedo ou mais tarde essa realidade pode bater à porta.

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Para que a experiência dê certo, no entanto, deve-se tomar alguns cuidados. O primeiro deles é ter um espaço reservado para o trabalho – com boa iluminação e um certo isolamento do restante da casa. O quarto é melhor que a sala, sobretudo se houver mais pessoas na casa.

O segundo é fazer um planejamento diário e estabelecer uma rotina de horários, inclusive para almoço: quem interrompe as atividades a todo momento para fazer uma visitinha à geladeira tende a perder o foco e a produtividade, por exemplo.

“Se pecar na organização e na disciplina e misturar a rotina pessoal com a profissional, a pessoa fatalmente vai trabalhar até tarde para cumprir as metas, prejudicando a saúde”, diz Souto.

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“É fundamental ter a consciência de que se está em casa, mas a rotina de trabalho e tudo o que a envolve, como prazos, horários e prioridades, devem permanecer”, afirma Paulo Dias, diretor da Stato, consultoria de movimentação de talentos que elaborou o teste a seguir para ajudar você a identificar se tem – ou não – perfil para fazer home office.

Fonte: Stato

 

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