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Armando Lourenzo

Doutor e Mestre em Administração pela FEA/USP. Presidente do Conselho Consultivo do EY Institute. Líder de Consultoria da Lourenzo: Gestão e Estratégia. Professor da FIA e Casa do Saber. Palestrante. Escritor.
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Se você for demitido amanhã às 15h, o que faria?

Você já se questionou sobre isso?

Por Armando Lourenzo
Atualizado em 26 abr 2024, 14h40 - Publicado em 9 abr 2024, 10h58
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 (Tianyi Ma/ Unsplash/VOCÊ S/A)
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se eu for demitido amanhã às 15hs, o que farei?” Você já se questionou sobre isso? Temos de nos perguntar isso todos os dias, pois ninguém mais tem garantia de emprego. As demissões podem ter causas variadas, e a realidade é que possuir competência para a função que você desenvolve pode não ser suficiente para mantê-lo na empresa.

Estamos vendo que, cada vez mais, teremos menos empregos no formato que conhecemos. Mas também é fato que continuaremos tendo trabalho. Por isso, você precisa começar a considerar os novos formatos de relacionamento entre pessoas e empresas – um formato que colocará o profissional em uma posição de fornecedor de serviços, e não como empregado, para uma ou mais companhias.

Com as novas formas de contratação, a revolução digital, a economia compartilhada, o desejo de flexibilidade de tempo no trabalho e
qualidade de vida, todo o cenário empresarial irá mudar. O emprego mais duradouro não será mais a regra. O formato de remuneração mensal, que possibilita o financiamento de vários bens por um longo período, provavelmente não será o mesmo. A incerteza financeira será maior e, com isso, a estrutura de gastos pessoais ou o orçamento familiar também serão diferentes do que é hoje.

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Evidentemente que o emprego não desaparecerá totalmente, mas não haverá vagas suficientes para todos – pelo menos não da maneira que entendemos “vagas de emprego” atualmente. A transformação digital pela qual as empresas estão passando e a automação de processos já estão fazendo com que parte dos cargos atuais desapareça e que outras profissões e formas de trabalho surjam no mercado.

Neste cenário futuro, uma das alternativas é achar seu próprio talento e tornar-se um “Você S/A”. Já pensou em vender sua expertise para mais de uma empresa? Uma reflexão importante é que não adianta ter somente competências técnicas. É preciso desenvolver capacidades de relacionamento e de vendas dos seus próprios serviços, por exemplo.

As perguntas que chamam a atenção são: todas as pessoas que optarem por ser um “Você S/A” terão habilidades para prospectar clientes, divulgar serviços, relacionar-se e fechar negócios com as empresas? Você está preparado?

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Estas mudanças farão com que as pessoas tenham de se transformar intensamente. Você já está preocupado em desenvolver estas soft
skills? Note que a velocidade da mudança poderá ser tão rápida que somente pensar no desenvolvimento de competências não será suficiente.

Cada vez mais, o trabalho deve substituir o conceito tradicional de emprego. Uma ótima alternativa é buscar o perfil empreendedor que há dentro de cada um. Criar uma empresa – ou ser a sua própria empresa, vendendo suas habilidades – é uma tarefa desafiadora e que exige muita criatividade, garra, planejamento e desenvolvimento contínuo. Alguns entraves irão aparecer, mas é preciso seguir em frente com soluções diferenciadas, criativas e de baixo custo.

Quem opta por este caminho, na maioria das vezes, acaba direcionando seus esforços à ação sem antes trabalhar no planejamento, o que pode comprometer, e muito, o resultado final do negócio. Isso não quer dizer que fazer um planejamento é garantia de ótimos resultados, pois este trabalho pode ser feito de maneira incorreta.  Porém, dificilmente um projeto será bem-sucedido sem planejamento.

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Quando há planejamento, quando ele é feito de maneira estruturada, é possível ampliar as chances de sucesso e, assim, garantir tanto a sobrevivência do empreendimento como o seu crescimento.

Para um bom planejamento, a ação básica é o plano de negócios, que deve ser feito antes da abertura da empresa (ou do que você planeja para sua carreira independente). Dessa maneira, é possível visualizar o futuro de maneira mais ampla e estratégica.

Se como opção você considera a criação de um novo negócio, surge uma importante dúvida: quem será meu sócio? Esta resposta será tema de outro artigo…

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