Qual é a menor bolsa de valores do mundo?
É a das Ilhas Seychelles. Conheça as outras microbolsas do mundo.
É a das Ilhas Seychelles, um arquipélago no Oceano Índico, a nordeste de Madagascar. Trata-se de um paraíso fiscal, e natural também, com água transparente e recifes de corais, e uma população de 100 mil habitantes – equivalente à de cidades pequenas como Itanhaém (SP), Corumbá (MS) e Araxá (MG).
Mede-se o tamanho de uma bolsa de valores pelo valor de mercado de todas as empresas listadas ali. A das Seychelles abriga 57 companhias de pequeno porte, e de várias origens, que aproveitam as taxas baixas para negociar suas ações por lá.
Tem uma firma húngara de compra e venda de petróleo (Promstar), uma vinícola espanhola (Arínzano), uma corretora de Malta (Altafinch), mais algumas empresas locais – como a maior cervejaria do arquipélago (Seychelles Breweries) e a maior companhia de pesca (SeaHarvest).
Juntas, as 57 companhias listadas lá somam US$ 1,2 bilhão em valor de mercado neste momento (só um bilhãozinho maior que o market cap de uma empresa do porte da Locaweb na B3). É pouco mesmo. Isso dá uma capitalização substancialmente mais baixa que a da segunda menor bolsa do mundo, a da Costa Rica (US$ 2 bi). A terceira é a da Namíbia (US$ 2,2 bi). E é menos da metade de outras duas nanicas: a bolsa de Ruanda (US$ 3,7 bi) e a da Palestina (US$ 4,7 bi) – que abriga ações de bancos, hotéis e imobiliárias da Cisjordânia.
A título de comparação: a B3 é quase três ordens de grandeza maior do que isso: US$ 0,87 trilhão em market cap – menos da metade da bolsa alemã, a de Frankfurt, para dar uma ideia da divisão em que a gente joga.