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Como evitar alguns dos erros mais cometidos nas redações em inglês

Segundo levantamento da Cambridge Assessment English, ausência de pronome e conjugação estão entre as maiores dificuldades dos brasileiros.

Por Alberto Costa, Senior Assessment Manager da Cambridge English
Atualizado em 18 out 2024, 09h35 - Publicado em 19 fev 2021, 17h00
escrevendo
 (Ben Mullins/Unsplash)
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O inglês é atualmente o idioma mais utilizado para conectar pessoas de diferentes nacionalidades com os mais diversos propósitos, dentre eles, estudo, trabalho e lazer. E claro, para que o resultado seja bom, é necessário se comunicar com eficiência. E como já dito aqui, aprender um novo idioma leva tempo e nada melhor que aprender com nossos erros!

Um levantamento conduzido por Cambridge Assessment English, departamento sem fins lucrativos da Universidade de Cambridge especializado em certificações e avaliação da língua inglesa, mostrou que há cinco aspectos particularmente difíceis para os brasileiros na escrita. Nós já falamos a respeito dos três primeiros aqui, e hoje falaremos dos outros dois pontos restantes: ausência de pronome e conjugação.

Conjugação

Em relação à conjugação verbal, a forma infinitiva é a campeã dos equívocos: a não utilização da preposição to antes de determinados verbos é algo bastante recorrente. Abaixo uma lista dos verbos e frases mais comuns, em ordem de frequência, que os estudantes submeteram à avaliação e receberam retorno para correção:

need do something (precisar fazer algo)

want do something (querer fazer algo)

like do something (gostaria de fazer algo)

try do something (tentar fazer algo)

it is necessary/important/difficult do something (necessário/importante/difícil fazer algo)

going do something (vai fazer algo)

decide (decidir)

know how (saber como)

teach somebody how (ensinar algo para alguém)

intend (pretender)

hope (expectativa)

learn how (aprender como)

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Se para as outras categorias há caminhos que podem facilitar, nesse caso a melhor amiga dos estudantes é, de fato, a gramática. Consultar as regras e entendê-las em profundidade é fundamental para o emprego correto. Isso porque, além dos verbos modais não exigirem preposição, outros possuem mais de uma regência, como é o caso de `try’ (tentar), que é conjugado de uma maneira quando se pretende falar sobre tentar fazer algo (I always try to remember my passwords, em português, eu sempre tempo me lembrar das minhas senhas) e de outra quando a ideia é indicar uma sugestão ou recomendação (Try using this app. It’s much better!, em português, tente usando esse app. É muito melhor!).

Pronome

A ausência do pronome it também é algo comum quando o autor do texto quer se referir ao sujeito ou objeto da sentença.

Eis alguns exemplos: I`ll study Spanish too next year, but (it) is necessary to finish my English course (eu estudarei espanhol também no ano que vem, mas é necessário terminar meu curso de inglês); Yesterday I visited an art gallery. (It) was wonderful and I appreciated (it) a lot (ontem eu visitei uma galeria de arte. Foi maravilhoso e eu gostei muito); Thank you for the gift, I loved (it) (Obrigado pelo presente, amei isso).

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Uma dica possível nesse sentido é não ter medo de empregar o pronome. No inglês ele é usado para iniciar frases, para fazer referência a algo dito anteriormente na frase e também para substituir o sujeito nas frases em que ele é indeterminado.

A conclusão dos principais erros foi obtida a partir da análise de uma amostra de 4 mil redações dentre as mais de 20 mil submetidas por brasileiros para análise do Write&Improve, uma plataforma online e gratuita que corrige redações em inglês em segundos de acordo com os parâmetros internacionais que regem o aprendizado de idiomas.

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