Pix é o futuro do dinheiro, afirma economista vencedor do Nobel
De acordo com Paul Krugman, sistema brasileiro é inovação rápida e barata
Um pix. Simples assim. E qualquer transação financeira é solucionada em cerca de três segundos. Não importa se é uma compra de R$ 2 no meio da rua, uma ajuda a um parente que vive a quilômetros de distância, uma aquisição de uma geladeira que está com 15% de desconto para pagamentos à vista no site da sua loja favorita.
Esse sistema rápido e barato que praticamente extinguiu as trocas em dinheiro vivo no país foi elogiado pelo economista estadunidense Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de 2008. O especialista em comércio internacional escreveu um artigo na plataforma Substack afirmando que o Brasil inventou o futuro do dinheiro.
No texto, Krugman também questiona as resistências dos Estados Unidos à adoção de um sistema similar. O texto veio logo após o presidente Donald Trump criticar o Pix, afirmando que o método prejudica instituições financeiras — e o economista ressalta o quanto grupos poderosos ainda têm muito mais influência nas decisões políticas norte-americanas.
Por fim, o texto elogia o fato de o Pix ser mais ágil e mais barato do que qualquer transação realizada com cartão, seja de débito ou de crédito, o que beneficia comerciantes. A popularidade do sistema brasileiro, que tem adesão de 90% da população, também impressiona. Enquanto isso, segundo o autor, os Estados Unidos seguem reféns de interesses de grandes corporações e de “fantasias com criptomoedas”.





