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Aprenda a gerir seu dinheiro com o método 50-30-20

Dividir o salário em três partes pode tornar o planejamento financeiro mais previsível, e a poupança, mais fácil.

Por Luana Franzão
25 jul 2024, 16h00
A imagem mostra uma mão colocando uma moeda em um cofrinho preto em formato de porquinho. O cofrinho está posicionado no canto inferior esquerdo da imagem, enquanto no centro e à direita há uma grande quantidade de moedas espalhadas sobre uma superfície branca (Cottonbro/Pexel/Divulgação)
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oupar não é uma missão fácil para o brasileiro: 78,8% das famílias do país estavam endividadas em junho deste ano, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A pesquisa considera como endividados aqueles que possuem contas a pagar, ainda que não estejam em atraso, como cartões de crédito e financiamentos.

Entra em cena o método conhecido como “50-30-20”, uma forma de dividir o salário e conseguir guardar um pouco a cada mês.

Metade – ou seja, 50% – da renda líquida mensal deve ser direcionada para gastos fixos e indispensáveis, como o aluguel, alimentação, educação, transporte e plano de saúde.

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30% são destinados a gastos eventuais. Aqui entram o cinema no final de semana com as crianças, o jantar em um restaurante bacana com seu amor, o café de torra especial no mercado e um novo curso que decidiu fazer.

Os intocáveis… ou quase

Os 20% que sobram são os protagonistas do método: devem ser poupados. Com eles, comece a construir a reserva de emergência que pode vir a calhar quando menos se espera. A poupança, entretanto, pode não ser o melhor investimento. Guardar a reserva em outros títulos de renda fixa, como o tesouro direto ou CDBs e CDIs pode ser mais vantajoso, a depender do estilo de investimento de cada um.

Atenção! Não é para quebrar o cofrinho por qualquer motivo. A reserva de emergência deve ser acessada apenas em caso de, claro, urgência. A régua do que é emergencial ou não deve estar bem calibrada para a iniciativa funcionar: nem tudo é importante. Um problema inesperado no carro, uma visita imprevista ao veterinário ou uma demissão surpresa são exemplos de emergências de verdade.

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Quem possui dívidas para quitar, pode usar os 20% para isso em um primeiro momento. A prioridade é sair da escassez de recursos para uma situação segura nas finanças, o que passa invariavelmente pela redução de dívidas.

E, como sonhar torna tudo mais fácil, não seria diferente com poupar. Ter objetivos como comprar uma casa, trocar de carro ou viajar para um destino desconhecido pode tornar o processo de guardar dinheiro menos dolorido. Afinal, é juntar agora para sorrir depois.

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