Techs puxam fila das demissões em massa
Cortes superam 230 mil funcionários no mundo, após “excesso” de contratações na pandemia. Veja gráfico.
A desaceleração da economia global já está gerando um dos seus piores efeitos: demissões em massa. E as empresas tech puxam a fila com cortes de até 13% da sua força de trabalho. Desde 2022, elas já demitiram cerca de 230 mil funcionários.
O maior corte, em termos percentuais, foi na Meta. Além da crise, a empresa de Mark Zuckerberg atravessa uma turbulência própria depois que o TikTok começou a roubar espaço do Instagram e o metaverso naufragou. Das gigantes, só funcionários da Apple continuam ilesos: não houve cortes por lá.
As empresas turbinaram as contratações na pandemia, e fizeram isso oferecendo salários significativamente maiores: a mão de obra escassa e a inflação alta levaram candidatos a pedir valores mais elevados para aceitar uma oferta de trabalho.
O custo com a folha de pagamento cresceu, reduzindo uma métrica chamada “receita por funcionário”, um jeito de comparar a eficiência das empresas. Veja no infográfico abaixo o crescimento das demissões.