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87% das mulheres empreendedoras já se endividaram e 68% têm acesso a crédito negado, aponta pesquisa Serasa

Estudo mostra como a alta taxa de negativação e as barreiras para obter financiamento se tornam os principais obstáculos para mulheres donas do próprio negócio no Brasil

Por Da Redação
26 jun 2025, 08h00
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 (skynesher/Getty Images)
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A jornada da mulher empreendedora no Brasil é marcada por um ciclo de endividamento e dificuldade de acesso a crédito. É o que aponta um estudo da Serasa em parceria com a Opinion Boz sobre a relação das brasileiras com as finanças. Os dados revelam que, apesar da busca pelo sonho do próprio negócio, 87% das empreendedoras já tiveram ou estão com o nome negativado. Além disso, 2 em cada 3 (68%), já enfrentaram a recusa de um pedido de financiamento, criando severas barreiras para o crescimento.

A realidade financeira para as mulheres donas do próprio negócio no Brasil é frequentemente marcada pela instabilidade. Outro levantamento da Serasa, feito ainda em 2024 e que analisou este perfil específico, revela que 74% delas precisaram recorrer a trabalhos informais, “bicos”, para complementar a renda. Este dado sugere que o rendimento do negócio muitas vezes não é suficiente, o que contribui para o cenário de alta vulnerabilidade e endividamento que atinge este grupo.

Este cenário desafiador contrasta diretamente com as aspirações que levam as mulheres a empreender, já que as entrevistadas também indicaram que a principal motivação para elas é a busca por realizar o sonho do próprio negócio, além de obter maior flexibilidade na rotina.

Falta de financiamento se impõe como principal barreira para o crescimento

O levantamento aponta a “dificuldade em obter crédito e juntar capital inicial” como um obstáculo crucial para as empreendedoras. A dimensão dessa necessidade é expressiva: dados complementares do estudo mostram que 75% delas já precisaram recorrer a crédito para seus negócios. A relevância dessa barreira é tamanha que a falta de financiamento foi apontada por 35% das empreendedoras como a principal dificuldade para tocar a empresa.

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Essa restrição ao crédito impede não apenas a sobrevivência no mercado em momentos de dificuldade, mas principalmente sua capacidade de investir, inovar e crescer, limitando o potencial de negócios que poderiam gerar mais empregos e renda.

Além dos desafios financeiros diretos, fatores estruturais agravam o cenário, com 73% das empreendedoras concordando que a sobrecarga com o trabalho doméstico não remunerado dificulta o desenvolvimento de seus negócios. A “dupla jornada” consome tempo e energia que poderiam ser investidos na gestão, no planejamento estratégico, na busca por novos clientes ou na capacitação, o que, indiretamente, pode agravar as dificuldades financeiras.

O levantamento realizado pela Serasa e Opinion Box traz informações importantes sobre as barreiras que impedem o pleno potencial do empreendedorismo feminino no Brasil. Alinhada à sua missão de promover a saúde financeira dos brasileiros, a Serasa utiliza esses dados para fomentar a discussão sobre o tema e reforçar a importância de ferramentas de educação e gestão financeira que possam apoiar as mulheres em suas jornadas de autonomia.

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