Emoção, bagunça e smart money: O que esperar da nova temporada de Shark Tank Brasil

oficial: nesta sexta-feira (4), o programa Shark Tank Brasil retorna para o nono round, exibido pelo canal Sony. As promessas da temporada são a diversificação dos setores, uma forte presença no âmbito físico e o protagonismo do smart money – além de, naturalmente, muita bagunça, emoção e rock em roll. Amém.

É isso que conta Caito Maia, fundador da Chilli Beans e tubarão convidado a nadar pelos mares do empreendedorismo em dois episódios. “Saí do Shark Tank com as portas abertas. Participei para matar a saudade, fomentar o empreendedorismo e ainda dei sorte de pegar uma molecada maravilhosa”, diz o empresário, que ficou seis anos no programa como jurado fixo.

Para ele, o diferencial da nona temporada é a atenção redobrada ao âmbito físico dos negócios, que ficou em standby durante as últimas temporadas (cortesia de um vírus que apareceu pelo caminho). Agora, Caito vê que os empreendedores entenderam a importância do olho no olho, e de aumentar sua presença não só entre quatro paredes virtuais. Segundo ele, esse é um dos principais aprendizados para quem está assistindo e pensa em abrir ou já tem um negócio.

Além disso, concede-nos um spoilerzinho: essa é a primeira temporada em que ele participa na qual o smart money aparece *mesmo*. Leia-se: empreendedores que estão oferecendo uma parcela da empresa para os tubarões em troca de conhecimento, contatos, experiências… Zero grana.

“Durante seis anos que eu fiquei no programa eu ouvi pouquíssimas vezes sobre. As pessoas dizem que querem smart money, ao mesmo tempo que querem uma fortuna pela empresa. Aconteceram dois pitches genuinamente com o conceito. Fiquei muito feliz”, conta.

O quadro de tubarões fixos será composto por Sergio Zimerman, fundador da Petz; José Carlos Semenzato, presidente do Conselho da SMZTO, Monique Evelle, cofundadora da plataforma Inventivos; e Carol Paiffer, CEO da Atom S/A.

À Você S/A, Carol adiciona: a diversificação dos negócios é um dos pontos marcantes da temporada. “Tem empresas de tecnologia, empresas em modelo tradicional, empresas com produtos e serviços voltados ao dia a dia… essa ampliação dos segmentos permite com que você tenha uma visão de investimentos e de estrutura amplificada”, explica.

Essa é a quinta temporada em que a empresária participa, e ela destaca um amadurecimento não somente das apresentações e dos empreendedores que estão no programa, mas de sua própria forma de olhar para eles.

“Antigamente, eu prestava atenção em negócios mais próximos ao meu dia a dia. Agora, penso também nos negócios que já investi, como os pitches tem potencial de aumentar faturamento e reduzir custo de todas essas operações”, destaca.

Pensando justamente em fomentar o empreendedorismo, Paiffer abriu a aceleradora de negócios Dinastia. Este ano, a empresa inaugurou uma sede nova, e pretende investir R$ 100 milhões em novos negócios nos próximos anos. “Agora, todos meus investidos fazem parte de uma grande família”, adiciona a empresária. Ela já investiu em 60 empresas por meio do programa.

Vale dizer: a estreia oficial na televisão rola na sexta, mas dois episódios do programa já foram liberados no Youtube do próprio Shark Tank Brasil.

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