Intercâmbios e expatriações: um legado para as companhias

É preciso saber aproveitar as vantagens de ter um olhar estrangeiro sobre sua atuação

Por Por Juliana Motta*
Atualizado em 17 dez 2019, 15h19 - Publicado em 31 ago 2016, 12h03

Muito se fala sobre os benefícios que um intercâmbio ou uma expatriação pode ter na vida pessoal e profissional de quem viveu essa experiência. Conhecer outra cultura, tornar-se fluente em outro idioma, enriquecer o currículo são apenas algumas das vantagens que existem em deixar o conforto do lar e da pátria por um período e partir em busca de uma nova vivência.

Trabalhar em outro país é algo tão almejado a ponto deste tipo de situação estar em primeiro lugar entre as experiências que jovens em início de carreira (77%) e profissionais de média gestão (55%) gostariam muito que fizesse parte de sua trajetória profissional, segundo a recente pesquisa “Carreira dos Sonhos”, elaborada pelo Grupo DMRH.

Mas o que as empresas ganham ao estabelecer uma política de intercâmbio ou expatriações? O processo de trazer ou enviar um profissional para outro país envolve inúmeras questões, como remuneração, função a ser exercida, deslocamento da família, adaptação em outro país etc. No meio de todos esses fatores, existe algum benefício?

Sim, e muitos. Trazer um profissional de outro país para atuar junto aos seus funcionários pode representar um verdadeiro legado para as empresas e é preciso saber aproveitar as vantagens de ter um olhar estrangeiro sobre sua atuação.

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Ações que sempre foram feitas de determinada maneira podem ser questionadas pelo forasteiro e, quem sabe, gerar uma mudança positiva em algum processo. Trocar experiências, trazer cases internacionais, que muitas vezes ficam restritos aos altos cargos, para diversos níveis da corporação são outras vantagens.

Mais relevante do que isso: sua equipe local saber lidar com a visão de alguém de fora, entender pontos de vista formados a partir de construções sociais distintas da brasileira, aceitar essas contribuições e ter mudanças comportamentais é algo de valor inestimável.

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Vivemos uma experiência recente na PSafe, com a vinda do estudante norte-americano, Kishan Patel, de 22 anos, para estagiar na empresa durante três meses.

Patel, que estuda Ciência Cognitiva na Universidade de Berkeley, na Califórnia, veio ao Brasil por conta nosso recém estruturado programa de Summer Internship, e contribuiu com a equipe de produtos na formatação e atualização de nossos apps, compartilhando suas visões sobre o mercado de tecnologia vindas do celeiro de inovações mundiais, o Vale do Silício. 

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Dificilmente, teríamos acesso a algumas informações e visões holísticas de perfis e do mercado sem a presença física de um estrangeiro em nossas instalações. As vantagens foram tantas que estamos prontos para outra.

*Este artigo é de autoria de Juliana Motta, Gerente de Recursos Humanos da PSafe, e não representa necessariamente a opinião da revista.

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