Continua após publicidade

Bolsas voltam para o negativo à espera de novos dados da economia dos EUA

Ethereum cai quase 4% após a conclusão da “merge”.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
Atualizado em 18 out 2024, 14h09 - Publicado em 15 set 2022, 08h21
-
 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
Continua após publicidade

Investidores até tentaram emendar o segundo dia de recuperação das bolsas. Mas otimismo não anda muito em voga em Wall Street. Nesta manhã, os futuros americanos viraram para o negativo, enquanto esperam mais dados da economia do país para decidir se apostam numa alta de juros ainda mais agressiva por lá.

Saem nesta manhã dados de vendas do varejo e produção industrial de agosto, além de pedidos semanais de seguro-desemprego. 

Desde a inflaçãobombástica” da terça-feira, alguns investidores começaram a apostar que os juros por lá poderiam subir 1 ponto percentual na reunião que o Fed (o BC americano) fará na próxima semana. O consenso, com base no que o próprio BC vinha indicando, ainda é de 0,75 p.p., o que já é bastante para os padrões dos EUA.

Juro alto significa redução de demanda, daí por que o petróleo voltou ao negativo nesta quinta – péssima notícia para o Ibovespa, que não conseguiu nem acompanhar a recuperação de Nova York ontem.

Por fim, vale falar do Ethereum. A mais importante rede de blockchain do mundo, à frente do Bitcoin, concluiu sua “merge”, a migração de tecnologia há muito antecipada. Com a mudança, até aqui sem solavancos, a plataforma promete economizar até 99% de energia.

Ainda assim, a cotação da ETH caía quase 4% nesta manhã, tombo maior que os -0,54% do BTC.

Continua após a publicidade

Bons negócios.

Compartilhe essa matéria via:

Humorômetro - dia com tendência de baixa

Futuros S&P 500: -0,18%

Futuros Dow: -0,11%

Continua após a publicidade

Futuros Nasdaq: -0,33%

às 8h13

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,17%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,24%

Continua após a publicidade

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,06%

Bolsa de Paris (CAC): -0,41%

*às 8h12

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,94%

Continua após a publicidade

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,21%

Hong Kong (Hang Seng): 0,44%

Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Brent*: -0,55%, a US$ 93,58

Minério de ferro: 0,54%, a US$ 101,05 em Singapura

Continua após a publicidade

*às 8h11

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Dívida global

O Instituto Internacional de Finanças (IIF) calculou que, no primeiro trimestre de 2022, a relação dívida/PIB global aumentou para 350%. Para chegar a esse valor, eles fizeram assim: somaram a dívida pública de todos os países do mundo, e deixaram reservado num potinho. Depois, pegaram o PIB de todos os países e somaram também. Aí pegaram o primeiro valor e dividiram pelo segundo. 

O que rolou este ano foi que, como o mundo entrou em uma desaceleração econômica, o crescimento do PIB não foi tão grande. Com o divisor menor nessa divisão, o quociente ficou maior. 

O que não significa que a dívida aumentou – aliás, é o contrário. Ela diminui. A dívida mundial no primeiro trimestre encolheu US$ 5,5 trilhões, para US$ 300 trilhões. É a primeira queda trimestral desde 2018.

Vale a pena ler:
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Wall Street invade a indústria musical

Com o surgimento da internet, a indústria musical perdeu de 10 a 0 para pirataria – compartilhar arquivos .mp3 de um álbum recém lançado levava minutos, e significava um rombo de milhões de dólares para as gravadoras. Faz pouco tempo, o streaming transformou o modelo de negócios e ressuscitou a receita do setor. Quase na mesma época, os bancos centrais ao redor do mundo começaram a baixar suas taxas de juros para níveis recordes, o que fazia os investidores irem atrás de novos investimentos com potencial de rentabilidade maior. A indústria musical foi terreno fértil para isso: o pagamento de royalties das músicas virou uma nova classe de ativos, que passou a movimentar bilhões de dólares. Aqui, o Financial Times explica como ela funciona (e que desafios ela enfrenta agora que os juros estão aumentando). A Você S/A mostrou o surgimento desse mercado no Brasil aqui.

Ranking de aposentadoria

O Brasil apareceu como o penúltimo colocado no ranking do Índice Global de Aposentadoria Natixis, que mede a qualidade de aposentadoria de 44 países – entre eles, todos os países desenvolvidos e os membros do BRICS (menos a África do Sul). O índice mensura quatro fatores na vida do aposentado: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar. É nessa última categoria que o Brasil desempenha pior: numa escala que vai de 0 a 100%, ele marca lamentáveis 4%. A Folha mostra o ranking completo e conta as conclusões do estudo sobre a vida dos aposentados em 2022. Se preferir ler o relatório original, em inglês, está aqui.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

9h BC divulga IBC-BR de julho. Expectativa é de alta de 0,50%; em junho, a atividade econômica havia avançado 0,69%

9h Ministério da Economia revisa estimativas para o PIB e a inflação. 

9h30 EUA divulgam pedidos de seguro-desemprego

9h30 EUA publicam dados de vendas do varejo

10h15 EUA anunciam produção industrial de agosto

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês*

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.