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EUA fecham acordo para elevar teto de dívida

Calote americano fica menos provável, mas texto para votação ainda não foi redigido. Bolsas não abrem nos EUA por feriado. Aqui, foco é no marco fiscal no Senado.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
Atualizado em 21 out 2024, 10h30 - Publicado em 29 Maio 2023, 08h03
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

Há fumaça branca nas chaminés de Washington. No final de semana, o presidente americano, Joe Biden, e o presidente da Câmara do país, Kevin McCarthy, fecharam um acordo para votar a elevação do teto da dívida do país.

O limite estourou e a expectativa é de que, sem acordo, os EUA entrem em default pela primeira vez na história. A data limite é 4 de junho.

O pessoal de DC vai fazer plantão. Hoje é feriado nos Estados Unidos, que comemoram o Memorial Day, mas o objetivo dos articuladores é ter um texto pronto para votação na Câmara já na quarta-feira.

E vai dar trabalho. Apesar do acordo dos chefes, não está claro quantos correligionários o republicano McCarthy conseguirá arrebanhar para aprovar a proposta. A Câmara americana tem maioria republicana, enquanto o Senado é controlado pelos democratas.

De qualquer forma, hoje seria um dia de comemoração. Mas, como dissemos, é feriado nos EUA e as bolsas ficam fechadas.

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No Brasil, a semana começa com articulação no Senado para a aprovação do novo marco fiscal. Pessoas próximas a Rodrigo Pacheco, presidente da casa, dizem que o plano é votar o texto na semana do dia 12, antes, portanto, da reunião do Copom.

Pelo menos em uma coisa Congresso e Executivo estão alinhados. 

De qualquer forma, fica difícil prever as reações da Faria Lima em um dia em que a ausência de Nova York tende a reduzir as movimentações também na Bolsa brasileira. 

Pelo menos quem for trabalhar hoje tem boas notícias para basear suas decisões. Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou sem tendência definida

Futuros do S&P 500: fechada

Futuros do Dow Jones: fechada

Futuros do Nasdaq: fechada

market facts

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Acordo de rivais

Nos EUA, a Ford assinou um acordo para que seus clientes possam utilizar as estações de carregamento da Tesla, sua rival e o maior nome do mercado de carros elétricos no país. Jim Farley, CEO da Ford, disse acreditar que os carregadores da Tesla podem se tornar o padrão da indústria. Atualmente, a (fraca) disponibilidade de carregadores é um dos obstáculos que as companhias automobilísticas tentam vencer para popularizar os veículos elétricos. 

Na sexta-feira, os BDRs da Ford (FDMO34) fecharam em alta de 5,54%, a R$ 60,39. Já os da Tesla (TSLA34) subiram 3,52%, a R$ 30,02.

Agenda

8h25: Boletim Focus

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14h30: Tesouro divulga o Relatório Mensal da Dívida de abril (14h30)

Europa

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,18%

Bolsa de Londres (FTSE 100): Fechada

Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,05%

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Bolsa de Paris (CAC): -0,08%

*às 7h53

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,44%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,03%

Hong Kong (Hang Seng): -1,04%

Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Brent*: -0,42%, a US$ 76,63

Minério de ferro: 4,89%, a US$ 101,58 por tonelada na bolsa de Dalian

*às 7h52

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