Inflação nos EUA vem menor do que o esperado em novembro e anima mercados

Bolsas operam em forte alta com desaceleração do CPI para 7,1%.

Por Júlia Moura
Atualizado em 13 dez 2022, 11h40 - Publicado em 13 dez 2022, 08h36
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 (Tiago Araujo/Você S/A)
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O pregão começou positivo com a desaceleração maior do que o esperado na inflação americana. Em novembro, o CPI teve uma alta de 7,1% na comparação anual e de 0,1% na comparação com outubro. O mercado esperava mais: uma inflação mensal de 0,3% e, anual de 7,3%.

Logo após a abertura do mercado nos EUA, o S&P 500 sobe 2,54%, Dow Jones, 1,94% e Nasdaq, 3,59%. O Ibovespa vai no embalo e tem alta de 1%.

Apesar dos preços subirem menos do que o esperado, é possível que o ritmo lento de desaceleração não seja o suficiente para frear ou suavizar o ritmo de alta de juros conduzido pelo Fed, o banco central americano.

A boa notícia é que o pico da inflação realmente parece ter ficado para trás. O recorde em 40 anos, de 9,1% em junho, ficou distante. Assim como o pico do núcleo do CPI (que exclui preços de energia e alimentos), que teve a máxima em quatro décadas veio em setembro, a 6,6%.

Em novembro, o núcleo ficou em 6%, ante previsão de 6,1%. Em outubro, já havia desacelerado para 6,3%. 

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O dado é fundamental para que o Fed avalie o impacto do aperto monetário na economia. Seu principal objetivo é manter os preços sob controle, sem desencadear um alto desemprego. A meta, porém, é de uma inflação de 2% ao ano, bem distante de 7,3%. 

Assim, por mais que a inflação esteja desacelerando, a alta de juros pode não seguir o mesmo padrão neste momento. Amanhã será promovido o último ajuste nos juros americanos, que devem ir de 4% para 4,5% ao ano, um patamar bastante elevado para o Tio Sam. 

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