Feriado “parcial” no Brasil tira fôlego do Ibovespa nesta segunda-feira
Dia da Consciência Negra não fecha a bolsa, mas tende a reduzir o volume de negócios. Expectativa por encontro da Opep pressiona e petróleo sobe 1%
Bom dia!
A semana ameaça ser de clima mais lento tanto na B3 quanto em Wall Street. Por aqui, o Dia da Consciência Negra não fecha a bolsa de valores, mas a data é marcada com um feriado em Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo, além de cidades pontuais nos demais estados.
Isso significa que a tendência é de menor volume de negócios, o que pode atrapalhar a jornada de alta do Ibovespa. Na sexta-feira, o índice fechou em 124.773 pontos.
Já nos Estados Unidos, a semana é marcada por um dos principais feriados nacionais do ano, o Dia de Ação de Graças. Além de fechar as bolsas americanas na quinta-feira e reduzir o volume de negociações nos demais dias, algumas divulgações econômicas serão antecipadas: a ata da última reunião do Fomc será na terça, enquanto o índice de sentimento do consumidor será conhecido na quarta.
Os dois números são importantes para os investidores calibrarem as suas apostas para a condução da política monetária do país. No momento, os investidores projetam o fim do ciclo de alta e um início antecipado de cortes nos juros de 5,5% ao ano — por mais que alguns dirigentes do Fed tenham tentado moderar as expectativas do mercado. Com a ata em mãos, os investidores poderão ter maior profundidade sobre a discussão do BC americano.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta marginal: +0,02% para o S&P 500 e +0,09% para o Nasdaq.
Mesmo que a maré vire durante o dia em Wall Street, o Ibovespa ainda deve ter uma ajuda das commodities, especialmente do petróleo.
Com a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) marcada para o próximo fim de semana e chances altas de que o cartel opte por cortes adicionais na oferta, o Brent sobe 1,20% nesta manhã. Na sexta, a alta havia sido de 4,12%.
O minério de ferro também fechou em alta durante a madrugada, com avanço de 0,47%, a US$ 135,08 por tonelada na bolsa de Dalian (China).
Bons negócios!
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Futuros do S&P 500: 0,02%
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Futuros do Nasdaq: 0,09%
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Futuros do Dow Jones: 0,02%
*às 8h05
iFood entra para o mundo das contas digitais
Em abril deste ano, a Movilepay, divisão de fintechs do iFood, recebeu o aval do Banco Central para começar a operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SDC), que permite que a empresa possa oferecer serviços financeiros.
Nesta sexta-feira (17), o Estadão revelou o que a companhia pretendia com essa movimentação: lançar uma conta digital para os clientes pessoa física. A ideia é transformar o segmento, que já oferece serviços como o iFood Card e iFood Benefícios (ambos voltados a funcionários de empresas), em uma carteira digital que agregue todos seus produtos financeiros, num leque de nome “iFood Pago”.
Não está claro quando a novidade será lançada, e o que ela irá oferecer de diferente das contas digitais que já existem por aí — como do Nubank, Mercado Pago, PicPay e por aí vai. Mas, segundo especialistas consultados pelo jornal, o novo serviço chega ao mercado com uma base de 43 milhões de clientes, o que, naturalmente, pode facilitar a adesão do público.
▪️ 10h00 — Haddad e Lula participam de evento sobre igualdade racial
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- Índice europeu (Euro Stoxx 50): -0,05%
- Londres (FTSE 100): -0,10%
- Frankfurt (Dax): 0,19%
- Paris (CAC): 0,25%
*às 8h06
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,23%
- Hong Kong (Hang Seng): 1,86%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,59%
- Brent*: 1,30%, a US$ 81,66
- Minério de ferro: 0,47%, cotada a US$ 135,08 por tonelada na bolsa de Dalian (China)
*às 8h07
Por dentro de leilões públicos nos EUA
Todos os anos, o U.S Marshals Service (um órgão de policiamento federal americano) apreende milhões de dólares em itens colecionáveis e veículos de fuga de criminosos, e depois permite que o público em geral faça ofertas por eles. Esses leilões são extremamente lucrativos para os agentes federais: em 2022, essa brincadeira arrecadou US$ 80,6 milhões. Uma investigação da Bloomberg revelou algumas das vendas mais intrigantes de 2018 para cá — que vão de cartões raros do Pokémon até um cavalo chamado Cinda.