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Futuros de NY operam no verde à espera de número da Microsoft e Alphabet

Big techs divulgam resultados do terceiro tri após o fechamento de mercado. No pré-market, ADRs da Petrobras sobem mais de 2%, depois do tombo de ontem.

Por Camila Barros e Sofia Kercher
Atualizado em 21 out 2024, 10h18 - Publicado em 24 out 2023, 08h27
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 (Tiago Araújo/Você S/A)
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Bom dia!

Os títulos públicos americanos de 10 anos tomaram um copo d’água e respiraram fundo. Depois de atingirem a marca dos 5% na manhã de ontem – coisa que não rolava desde 2007 – os títulos cederam ao longo do dia e fecharam a 4,84%. Por ora, eles se mantêm neste patamar (entenda aqui os motivos do sobe e desce recente dos treasuries).

Com a trégua da renda fixa, as bolsas americanas acordam no verde. Os futuros do S&P 500 subiam 0,59% às 7h20; da Nasdaq, 0,44%. Por lá, o mercado fica de olho no PMI, dado de desempenho da indústria, divulgado pela manhã. 

Mas os eventos mais aguardados do dia rolam só depois do fechamento do mercado, quando a Alphabet e a Microsoft divulgam resultados – e dão largada à temporada de balanços das big techs. 

As esperanças estão lá no alto. Segundo dados coletados pela Bloomberg, a expectativa é de que a receita da Microsoft venha a US$ 54,4 bilhões, 9% a mais do que no mesmo período do ano passado. O mercado espera enxergar sinais de que o investimento em inteligência artificial tem dado bons frutos – em especial no segmento de computação em nuvem. No pré-mercado, as ações da companhia sobem 0,81%. 

Para a Alphabet, a mãe do Google, espera-se melhora na receita com anúncios. A projeção é que os ads gerem receita de US$ 59,2 bilhões para a empresa neste trimestre. No pré-mercado as ações sobem 0,66%. 

Petróleo 

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Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, a commodity tem vivido sua própria montanha russa. Ontem, o brent caiu mais de 2% depois de sinais de um possível esfriamento do conflito. Durante o fim de semana, começou a circular a notícia de que os EUA estariam pressionando Israel a adiar uma invasão por terra em Gaza. A negociação incluiria a entrada de ajuda humanitária na Palestina e um cessar-fogo temporário para liberar os reféns israelenses. 

Hoje, no entanto, o petróleo volta a subir – e ultrapassa outra vez a barreira dos US$ 90. 

Falando em petróleo… os ADRs da Petrobras acordam em alta de 2,28% no pré-mercado em NY, depois da queda de 5,31% ontem. Um bom presságio para os papéis da companhia no pregão brasileiro. Por aqui, as ações da petroleira derreteram 6,61% ontem, quando saiu a notícia de que mudanças no estatuto da companhia abrirão as portas para indicações políticas no alto escalão administrativo. A informação rendeu ao mercado flashbacks sombrios dos tempos de corrupção na estatal – e gerou dúvidas sobre a resiliência da governança corporativa por lá. 

Bons negócios. 

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta

Futuros do S&P 500: 0,50%

Futuros do Nasdaq: 0,55%

Futuros do Dow Jones: 0,44%

*às 8h11

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market facts

Chevron paga US$ 53 bi por concorrente Hess

Após a ExxonMobil, maior produtora de petróleo dos Estados Unidos, pagar US$ 60 bilhões pela Pioneer no começo do mês, mais uma megafusão do setor acaba de ser anunciada. Nesta segunda-feira (23), a Chevron, 2ª maior produtora americana, fechou a compra da Hess por US$ 53 bilhões em ações (cerca de R$ 270 bi). 

A empresa ofereceu US$ 171 para cada ação da Hess. A transação ainda depende de aprovação regulatória, e deve ser concluída no 1º semestre de 2024.

A decisão deve aumentar a produção de petróleo da Chevron em mais de 10%, indo na contramão de companhias europeias (como a TotalEnergies e BP) que estão focadas no investimento em energia renovável. 

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Na véspera, as ações da petrolífera fecharam em queda de 3,69% em Nova York, cotadas a US$ 160,80, enquanto as da Hess caíram 1,06%, a US$161,30.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

    Dia todo, Brasil: Câmara pode votar tributação de fundos exclusivos e offshore

    10h45, EUA: S&P Global divulga PMI de outubro

    Europa

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        • Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,43%
        • Londres (FTSE 100): -0,06%
        • Frankfurt (Dax): 0,21%
        • Paris (CAC): 0,63%

        *às 8h14

        Fechamento na Ásia

        • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,37%
        • Hong Kong (Hang Seng): -1,05%
        • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,20%
        Commodities
        (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
                        • Brent: 0,49%, a US$ 90,26
                        • Minério de ferro: 3,78%, US$ 118,25 por tonelada na bolsa de Dalian

                        *às 8h16

                        Vale a pena ler:

                        Envelhecer nos torna mais conservadores?

                        Nos Estados Unidos, há dois partidos centrais: os democratas (considerados mais liberais e progressistas), e os republicanos (mais conservadores). Se um americano se tornou politicamente consciente durante um momento de intervenção governamental bem-sucedida, poderá inclinar-se ao primeiro partido. Se começou a prestar atenção nas notícias na era de um presidente republicano dinâmico, há mais chances de se inclinar para o segundo. 

                        É isso que mostram dados coletados pela Universidade de Chicago desde a década de 1970, ilustrados nesta reportagem do Wall Street Journal. O levantamento explica como os acontecimentos nacionais e a formação política dominante da época influenciaram e transformaram o comportamento eleitoral das gerações no país, da geração silenciosa (1928-1945) à geração Z (a partir de 1997).

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