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Investidores ignoram impacto da Covid na China sobre a Apple e começam semana no azul

No Brasil, expectativa é por nomes para o ministério da Economia. Bolsa brasileira ganha uma hora a mais de pregão a partir desta segunda.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
Atualizado em 18 out 2024, 14h05 - Publicado em 7 nov 2022, 08h09
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

A segunda começa num tom positivo, quase ignorando as notícias não tão boas no radar. Os futuros americanos acordaram de bom humor, assim como as bolsas europeias. Na Ásia, investidores já encerraram o expediente também no azul.

O lance é que esse otimismo todo não tem muita base na realidade. A balança comercial chinesa encolheu por causa das medidas de controle da Covid no país – o que afeta parceiros comerciais, como o Brasil. 

A Apple também avisou ao mercado que deve ter problemas em abastecer o mercado com seus novos modelos de iPhone por causa da China. Por enquanto, o que se sabe é que as entregas devem atrasar porque fábricas foram paralisadas por lá. As ações da big tech recuam 1,21% no pré-mercado, mas não o bastante para abalar os futuros dos índices americanos.

E com o aumento de casos no país para o maior patamar em seis meses, não há sinal de que o país de Xi Jinping voltará atrás nas suas medidas draconianas de controle da doença. O Goldman Sachs estimou que um alívio viria apenas no segundo trimestre do ano que vem.

O lance é que o rali dos mercados, que começou na sexta, foi ancorado numa expectativa de vida mais tranquila lá na Ásia. Investidores decidiram, por ora, ignorar que não havia motivo para otimismo. Ainda assim, o minério de ferro saltou na bolsa de Dalian, enquanto o petróleo tenta se segurar no positivo.

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Na Europa, a produção industrial da Alemanha subiu mais que o esperado pelo mercado. Falava-se em algo na linha do zero a zero, mas houve um crescimento de 0,6%. É uma notícia positiva dado que os picos nos preços do gás vinham colocando a indústria da maior economia do continente em xeque.

Nos EUA, as atenções estão voltadas para as eleições legislativas de meio de mandato, amanhã, e ainda a divulgação da inflação oficial do país, que sai na quinta-feira.

O Brasil viveu uma primeira semana pós eleições também no azul, isso apesar das manifestações golpistas que pararam estradas contra o resultado legítimo das urnas. Nesta segunda, Lula chega em Brasília para iniciar a transição de governo. A expectativa é pelo novo ministro da Economia, claro.

Enquanto esperam, investidores ganharam mais uma hora de pregão para negociar. Com o fim do horário de verão nos Estados Unidos, a bolsa brasileira volta a fechar às 18h a partir de hoje. 

Bons negócios.

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humorômetro: o dia começou com tendência de alta
(VCSA/Você S/A)

Futuros S&P 500: 0,43%

Futuros Dow: 0,42%

Futuros Nasdaq: 0,43%

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às 8h02

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,56%

Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,15%

Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,81%

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Bolsa de Paris (CAC): -0,02%

*às 8h01

Fechamento na Ásia
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Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,22%

Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,21%

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Hong Kong (Hang Seng): 2,69%

Commodities
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Brent*: -0,13%, a US$ 98,44

Minério de ferro: 2,08%, a US$ 92,07, na bolsa de Dalian

*às 8h01

market facts
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Latam termina recuperação judicial nos EUA

A Latam finalizou o seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, iniciado de forma voluntária em maio de 2020. Na época, a empresa foi muito prejudicada pelo congelamento de viagens durante a pandemia, e precisava reduzir as dívidas e encontrar novas fontes de financiamento. A companhia de aviação chilena sai da recuperação judicial com US$ 2,2 bilhões em caixa e uma dívida de  US$ 3,6 bilhões – 35% menor do que antes do processo. 

Vale a pena ler:
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Casa Verde e Amarela e a inflação

A inflação do setor de construção civil cresceu 11,2% nos 12 meses até agosto deste ano. Em momentos de alta nos preços, é natural que as empresas repassem o aumento dos custos ao consumidor, que passa a pagar mais caro pelos imóveis. Mas, no caso do Casa Verde e Amarela, programa de financiamento habitacional do governo federal, essa lógica não faz sentido. O programa mira pessoas de baixa renda, que não conseguem pagar caso as parcelas aumentem demais. Ou seja: quando a construtora sobe o valor dos imóveis, o número de interessados tomba, e a rentabilidade do empreendimento desaparece. Por isso, 156 das 791 construtoras que atuam no programa suspenderam o lançamento de novos projetos este ano. O Estadão examina as perspectivas para o futuro do programa aqui

Musk segue playbook de Zuckerberg 

Ao público, Elon Musk gosta de se vender como um empresário inovador e cidadão crítico à “cultura do politicamente correto”. No off, o novo dono do Twitter vem usando uma estratégia bastante convencional  – e, dá pra dizer, bem politicamente correta – no mundo de gestão de plataformas de rede social. O executivo se reuniu com membros da sociedade civil para garantir que as regras do Twitter não vão mudar até as midterms (eleições americanas), e que ele formará um conselho para debater melhorias nas regras de remoção de conteúdo. Parece com o que Mark Zuckerberg fez anos atrás, quando o Facebook esteve no centro de polêmicas sobre privacidade. Aqui, o NYT detalha a postura de Musk até agora.

Agenda

8h25: Boletim Focus

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Antes da abertura do mercado: BB Seguridade e Movida

Após o fechamento: Direcional, EcoRodovias, TIM, Banco Modal, São Martinho, 3Tentos e Pague Menos

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