Nova York começa semana em alta após S&P 500 cair 10% desde o pico
EWZ, o ETF da bolsa brasileira nos EUA, avança 1,87% nesta manhã e indica alta para Ibovespa.
Bom dia!
Segundou, mas pode tomar o seu café com calma. Essa é uma semana de Super Quarta, com o alinhamento das decisões de juros do Fed e do Banco Central brasileiro. Até lá, a agenda está tranquila e investidores ganham algum tempo para fechar o mês de outubro.
O balanço, você sabe, não é positivo.
Na sexta-feira, enquanto o Brasil estava às voltas com a declaração do presidente Lula sobre a meta fiscal, os Estados Unidos rompiam um patamar simbólico para o mercado: o S&P 500 acumula queda de 10% desde o pico recente, atingido em 24 de julho. No jargão técnico, isso significa entrar em “correção”.
O Ibovespa ainda não chegou no corte macabro, mas acumula queda de 6,98% desde o pico, alcançado dois dias depois, em 26 de julho.
Os movimentos estão alinhados. Dia 26 foi quando o Fed começou a consolidar no imaginário dos investidores o fato de que os juros talvez fiquem em patamares elevados por um tempo muito maior que o esperado – e que há chances de eles subirem mais.
Para a reunião do Fed desta quarta, espera-se a manutenção dos juros em 5,5% ao ano. O que vale, então, são as pistas para entender se virá um aumento no último encontro de 2023, em 13 de dezembro.
No Brasil, o BC já contratou uma queda de 0,50 p.p., o que deve levar a Selic a 12,25% ao ano.
O que vai capturar as atenções é o comunicado. Primeiro, se haverá algum puxão de orelha após a discussão da meta fiscal. E qual o impacto que o Fed causará nas decisões futuras do nosso BC.
Enquanto isso, a boa notícia é que os mercados financeiros amanheceram de bom humor. Os futuros avançam em Nova York, e o EWZ, o ETF que representa a bolsa brasileira nos EUA sobe generosos 1,87%. Já dá para espantar o “Eu odeio segundas-feiras” do Garfield para lá, né? Bons negócios.
Futuros do S&P 500: 0,63%
Futuros do Nasdaq: 0,76%
Futuros do Dow Jones: 0,53%
*às 8h02
Marisa contrata empréstimo de até R$ 65 mi
Passada a fase mais aguda de sua crise, a Marisa conseguiu um empréstimo de até R$ 65 milhões com o BTG Pactual, com prazo de três anos.
A movimentação faz parte da reestruturação da varejista, que encerrou o 1º trimestre com um prejuízo de R$ 149 milhões. O plano contou com movimentações em todas as frentes, como o fechamento de lojas, grupamento de ações, e parcerias para oferecer crédito e cartões aos clientes diretamente do balcão. Até agora, o dinheiro para financiar a recuperação havia saído do bolso dos acionistas controladores, que aportaram R$ 120 milhões no negócio.
Boa notícia para o mercado: na sexta-feira (27), AMAR3 fechou em alta de 22,02%, a R$ 2,66.
08h: FGV divulga IGP-M de outubro
08h25: Pesquisa Focus do Banco Central
14h: Ministério do trabalho divulga dados do Caged de setembro. Ministro fala à imprensa às 14h30
- Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,66%
- Londres (FTSE 100): 0,79%
- Frankfurt (Dax): 0,56%
- Paris (CAC): 0,65%
*às 8h01
- Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,60%
- Hong Kong (Hang Seng): 0,04%
- Bolsa de Tóquio (Nikkei): -0,95%
–
- Brent*: -1,16%, a US$ 89,43
- Minério de ferro: 2,51%, a US$ 122,99 na bolsa de Dalian
*às 8h01
Qual o segredo da felicidade no trabalho?
Segundo esta reportagem do Financial Times, traduzida pela Folha, são os dias sem trabalho que as empresas começaram a implementar durante a pandemia. Os funcionários recebem alguns dias de folga ao longo do ano, e são incentivados a passar um tempo longe do computador fazendo algo que melhore o bem-estar pessoal.
Antes da abertura de mercado:
Antes da abertura:
McDonald’s e HSBC
Após o fechamento:
GPA, Assaí e Isa Cteep