Com economia cambaleante, China corta juros
PBoC reduz para 1,9% a sua taxa de recompra reversa de sete dias; nos EUA, se espera uma inflação fraca para que a taxa de juros permaneça inalterada em junho.
Bom dia!
Para tentar fazer com que a economia pegue no tranco, o Banco Central chinês reduziu uma de suas taxas de juros. O PBoC cortou de 2% para 1,9% a sua taxa de recompra reversa de sete dias, o que deve reduzir indiretamente as taxas de referência de empréstimos, e ainda injetou dois bilhões de yuans (cerca de US$ 280 milhões) no mercado por meio desses contratos.
E essa deve ser apenas a primeira de muitas medidas para acelerar o crescimento da segunda maior economia do mundo. No dia 20, o PBoC deve anunciar mudanças nas principais taxas de juros do país.
Acostumados a um crescimento ao redor de 7% ao ano, o governo chinês não quer que as previsões negativas de um crescimento de 2% a 3% ao ano se concretizem. E não é só por conta de uma crise no mercado imobiliário. O mercado interno vai perdendo força à medida que a população envelhece e reduz a natalidade. Se não bastasse isso, em maio, as exportações do país caíram 7,5% na comparação anual, depois de saltarem 8,5% em abril na mesma métrica.
Cortar juros é um meio de incentivar o consumo e desvalorizar a moeda local, o que pode impulsionar as exportações.
CPI vem aí
Já do outro lado do mundo, o que se espera é uma manutenção da taxa de juros. Para que o mercado, e o Fed tenham segurança em manter a Selic americana em 5,25%, é preciso que o CPI venha sem surpresas hoje. Se espera que o índice inflacionário tenha tido uma alta de 0,1% em maio na comparação com abril. Isso baixaria a inflação acumulada em 12 para 5,3%. Para o núcleo, a expectativa é de manutenção da leitura de 0,4%.
Resta esperar.
Bons negócios!
Futuros S&P 500: 0,13%
Futuros Nasdaq: 0,39%
Futuros Dow: -0,02%
*às 8h32
“Digo ao povo que fico!”
Segundo Broadcast e Bloomberg, o 3G Capital concordou em não vender suas ações da Americanas por três anos. A permanência de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira na empresa foi uma condição imposta pelos credores para um acordo de reestruturação em meio à recuperação judicial, que também envolve o aporte de R$ 10 bilhões pelo do trio de acionistas. O prazo exato do lock-up ainda será definido, mas o mercado já demonstrou aprovação. Os papéis da varejista terminaram a segunda em alta de 6,42%, a R$ 1,16 cada um.
9h30: Departamento do Trabalho dos EUA divulga o CPI de maio e Núcleo do CPI9h30)
10h05: Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, discursa na abertura do evento G20 Data Gaps Initiative nos EUA
11h: Janet Yellen, testemunha em audiência na Câmara dos Representantes dos EUA;
11h: Presidente do BoE, Andrew Bailey, testemunha no Comitê de Assuntos Econômicos da Câmara dos Lordes no Reino Unido;
15h: Fernando Haddad se reúne com o presidente da CNI, Robson Andrade, na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília;
17h30: estoques de petróleo nos EUA da semana até 09/06.
Índice europeu (EuroStoxx 50): 0,12%
Bolsa de Londres (FTSE 100): -0,07%
Bolsa de Frankfurt (Dax): 0,13%
Bolsa de Paris (CAC): 0,02%
*às 8h18
Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,53%
Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,80%
Hong Kong (Hang Seng): 0,60%
Brent*: 2,13%, a US$ 73,37 o barril
*às 8h29
Minério de ferro: 0,69%, a US$ 112,03 por tonelada na bolsa de Dalian (China).
Fan tokens: o que são e como funcionam?
O mercado cripto avançou sobre o futebol. Exchanges se associaram à paixão nacional para criar fan tokens dos clubes. Mas, desde o lançamento, em 2021, esses ativos estão em queda livre. E a CBF se viu num imbróglio jurídico depois de lançar a sua. Entenda como as fan tokens funcionam, e o que deu errado, nesta reportagem da Você SA.