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PIB da China desaponta e cresce só 6,3% no 2º tri

Expectativa era de alta de 6,9%. Dado fraco derruba petróleo e minério e renova medo de recessão global.

Por Tássia Kastner e Sofia Kercher
Atualizado em 21 out 2024, 10h25 - Publicado em 17 jul 2023, 07h50
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

A China anunciou nesta madrugada que o PIB do país cresceu 6,3% no segundo trimestre. A ênfase não é exagero. Primeiro que a expansão esperada era de 6,9%. Segundo é que há um ano o país ainda vivia sob o regime de Covid-Zero, com lockdowns bastante restritivos e que paralisava a economia. E, por fim, na comparação com o trimestre anterior o PIB chinês andou menos de 1%, isso depois de o país ter registrado deflação em junho na comparação com maio. 

E há ainda mais um indicador ruim: o desemprego entre os jovens saltou, e não há indicativo de que tenha chegado ao pico, segundo autoridades.

O dado fraco levou a uma rodada de revisões nas projeções de crescimento. Citigroup e Morgan Stanley apostavam, respectivamente, que o PIB cresceria 5,5% e 5,7%. Agora, os dois estimam expansão de 5%. 

E aí a tendência é de pessimismo global. Sem o aumento do apetite chinês, todo o mundo perde mercado e as economias tendem a desacelerar. Dá para sentir no humor dos mercados nesta segunda.

Os futuros em Nova York acordaram azedos, enquanto o petróleo cai 1,73%. O minério recuou 0,89%.

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No Brasil a semana será de agenda fraca, com recesso parlamentar e poucos indicadores econômicos. Nos EUA, por outro lado, a movimentação vem da temporada de balanços, retomada amanhã com Bank of America e Goldman Sachs, e na quarta com Tesla e Netflix. Bons negócios.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa

Futuros S&P 500: -0,12%

Futuros Nasdaq:  -0,01%

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Futuros Dow Jones: -0,22%

*às 7h42

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Demissões na Via (VIIA3) 

A Via colocou pelo menos 100 funcionários em “open to work”, segundo o Valor Econômico. A decisão foi tomada pela nova gestão da varejista, dona das Casas Bahia e da Ponto (ex-Ponto Frio), que tenta reerguer a companhia. A empresa fechou o 1º trimestre de 2023 com um prejuízo de R$ 297 milhões, pior do que o mercado previa. Isso sem falar no alto endividamento e na paralisia do setor, cortesia dos juros de 13,75% ao ano. A crise fez a VIIA3 cair 51% desde o pico recente, em outubro de 2022. Na sexta, as ações fecharam em queda de 1,03%, a R$ 1,93.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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8h25: Boletim Focus do BC

9h: BC divulga o IBC-Br, indicador de atividade econômica

Europa

  • Índice europeu (Euro Stoxx 50): -1,11%
  • Londres (FTSE 100): -0,33%
  • Frankfurt (Dax): -0,54%
  • Paris (CAC): -1,25%

*às  7h42

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Fechamento na Ásia
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
  • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,82%
  • Hong Kong (Hang Seng): fechada por feriado
  • Bolsa de Tóquio (Nikkei): fechada por feriado
Commodities
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  • Brent: -1,73%, a US$ 78,49
  • Minério de ferro: -0,89%, a US$ 116,09 por tonelada na Bolsa de Dalian. 

*às  7h35

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Vale a pena ler:
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As vítimas da greve em Hollywood

Juntando-se aos roteiristas, o sindicato de atores de Hollywood votou pela participação na greve, paralisando oficialmente quase todas as produções. De um lado, os profissionais argumentam que os estúdios se recusam a discutir questões importantes — como o limite para o uso de Inteligência Artificial e pagamentos mais altos em filmes de streaming. Do outro, os estúdios afirmam que as demandas são irreais, pelo contexto pós-pandêmico em que a indústria se encontra. Pegos no fogo cruzado, esta matéria do NY Times mostra que a briga pode afetar agências de publicidade, celebridades, festivais de cinema e, claro, telespectadores do mundo todo.

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