Qual será o Ibovespa ao fim de 2022?

Corretoras e bancos traçam cenários tão díspares quanto 78 mil e 220 mil pontos. Mas no geral, seguem otimistas.

Por Tássia Kastner
12 jan 2022, 09h00
colagens com pontos de interrogação
 (Arte/VOCÊ S/A)
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Em quanto estará o Ibovespa ao fim de 2022? O ano é tão imprevisível que bancos e corretoras fizeram estimativas para todos os lados. O BTG Pactual testou seis cenários distintos: num extremo, com Selic a 11% e PIB zerado, o resultado foi Ibov a 77.972 pontos, uma queda de 25% em relação ao fechamento do ano passado. O quadro mais otimista coloca o índice a 220.539 pontos, mais que o dobro do patamar de 2021 – isso caso os juros caiam a 5,5% e a economia tenha um crescimento real de 3%.

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O mais provável para o banco é que o índice termine o ano em 132 mil pontos, em linha com a projeção da Órama Investimentos, que desenhou uma banda de 130 a 134 mil pontos. Daria uma valorização padrão S&P 500, acima de 25%.

A faixa de 130 mil pontos havia sido a projeção de consenso para 2021, e olha que, no ano passado, alcançar a meta estava menos distante. O Ibovespa teria que subir 13%. No fim, caiu 12%.

A XP aposta em 123 mil pontos para o fim de 2022, o que ainda significaria uma alta de 17%. No quadro pessimista desenhado pela corretora, a bolsa cederia para 93 mil pontos. A projeção otimista indica 144 mil pontos.

Entre os mais pessimistas do mercado estão a Genial e a Ativa Investimentos, que miram os 117 mil pontos no cenário mais provável. A Genial fez até um disclaimer: não fossem as eleições no Brasil e o aumento de juros nos EUA, o preço justo para o Ibov seria de 129 mil pontos. Ficou para o futuro.

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