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Amazon extingue home office e exigirá cinco dias presenciais a partir de 2025

Em nota global, o CEO da empresa, Andy Jassy, afirma que a decisão visa fortalecer a cultura da empresa. 

Por Sofia Kercher
17 set 2024, 17h00
Logo da Amazon em fundo noturno
Logo da Amazon  (Pascal Rossignol/File Photo/Reuters)
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o comecinho dessa semana, funcionários da Amazon ao redor do globo receberam um email de Andy Jassy, CEO da companhia. Ele entrou em contato para fazer um comunicado: a partir do dia 2 de janeiro de 2025, será mandatório que todos os funcionários retornem ao escritório cinco dias por semana. 

Atualmente, eles estão em regime híbrido: três dias presenciais e dois em casa.

Segundo o CEO, nos últimos cinco anos, ficou claro que as vantagens do trabalho 100% presencial são significativas. Ele defendeu que o regime melhora a cultura da empresa. “É mais fácil para nossos colegas de equipe aprenderem, modelarem, praticarem e fortalecerem nossa cultura; colaborarem, fazerem brainstormings e inventarem. É mais simples e eficaz ensinar e aprender uns com os outros. As equipes tendem a ser mais conectadas umas às outras”, escreve no email.

Ele explica que essa gordurinha de tempo até a volta é para que as equipes possam desenvolver um plano de retorno. Ainda,  os trabalhadores podem alegar “circunstâncias atenuantes” e  solicitar exceções no caso de lideranças mais sênior (sujeitas à aprovação). 

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“Antes da pandemia, não era garantido que as pessoas pudessem trabalhar remotamente dois dias por semana, e isso também será verdade daqui para frente”, escreve Jassy. 

Resistência

É seguro dizer que esse regime não agradou todos os colaboradores da empresa. No ano passado, em Seattle, nos Estados Unidos, alguns trabalhadores da companhia fizeram uma greve – criticando, entre outros motivos, a pressão para retornarem ao escritório ao menos 3 vezes na semana. 

Vale dizer que, naquela época, a empresa tinha acabado de demitir cerca de 27 mil funcionários (cortesia de um aumento de contratações na pandemia, e um enxugamento posterior. Entenda melhor aqui). 

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A empresa ainda está num processo de redução de seu número de gerentes e aumento de colaboradores individuais, como uma forma de reduzir a burocracia e facilitar esse retorno aos escritórios. 

Em relação ao retorno presencial, essa é uma discussão antiga (que você pode entender mais a fundo nesta reportagem da Você S/A, do final do ano passado). Mas não é generalizada, ao que tudo indica: segundo dados do The Conference Board, feito com os principais CEOs mundo afora, apenas 4% deles (tanto nos EUA quanto globalmente) estão priorizando trazer os trabalhadores de volta ao escritório 5 dias na semana.

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