O mundo terá um trilionário?
Provavelmente sim – e nem deve demorar muito. Veja alguns candidatos.
Sim, e talvez nem demore. Jeff Bezos é um candidato forte. Com mais de US$ 200 bilhões (quase tudo na forma de ações da Amazon), é possível que ele quintuplique isso até 2026. A consultoria Comparisun chegou a essa data calculando o crescimento médio anual da fortuna do CEO da Amazon (34%), e extrapolando essa taxa para os próximos cinco anos.
Talvez o estudo tenha sido otimista demais. Ele pressupõe que a alta nas ações da Amazon nos últimos cinco anos vá continuar no mesmo ritmo. Mas quem garante que não vai? Outro candidato é o segundo mais rico, Elon Musk. Se a Tesla estourar e passar a valer coisa de US$ 4,5 trilhões (sete vezes mais do que hoje e o dobro da Apple), Elon, dono de 22,5% das ações da montadora, vira trilionário.
Muita gente faz confusão com os números das listas de bilionários. Só o fisco americano sabe exatamente quanto Bezos ou Musk têm na forma de títulos públicos, imóveis, dinheiro em conta corrente… O grande dado público é a participação acionária que eles têm em suas companhias. Ações são a fonte de suas fortunas, e a forma na qual elas estão estocadas.
É por isso, inclusive, que o número de bilionários sobe sem parar: porque os preços das ações batem recorde atrás de recorde há um bom tempo, principalmente no mercado americano.
Em 2009, de acordo com a revista Forbes, 793 pessoas tinham mais de US$ 1 bilhão para chamar de seus. Hoje são 2.755. Metade está nos EUA e na China, que contabilizam cerca de 700 cada. 64 são brasileiros – Jorge Paulo Lemann (Ambev, US$ 16,8 bi) e Eduardo Saverin (Facebook, US$ 14,6 bi) encabeçam a lista verde e amarela, que também conta com Luiza Trajano (Magalu, US$ 5,3 bi) e Guilherme Benchimol (XP, US$ 2,6 bi).
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