Da Redação

4 habilidades da infância que podem ser diferenciais na vida profissional

CARREIRA

O Mês das Crianças está acabando, mas os aprendizados que surgem na infância podem durar uma vida.

 É nessa fase, por exemplo, que começamos a ser "moldados" para o mercado de trabalho. Enquanto determinados comportamentos são punidos, outros recebem incentivo por razões culturais e sociais.

"Responder é mais valorizado do que perguntar, o que mina a curiosidade e a criatividade, por exemplo. A postura colaborativa é substituída pela competitiva", explica a ex-executiva e sócia-proprietária da Quantum Development, Bianca Aichinger.

Por outro, o mercado de trabalho contemporâneo valoriza justamente o que deixamos para trás.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o pensamento criativo, a originalidade, a iniciativa e a empatia estão entre as habilidades mais relevantes para o futuro. E quem convive com crianças sabe o quão naturalmente elas já expressam tudo isso.

Segundo Bianca, olhar para o comportamento das crianças é um caminho para resgatar habilidades que são perdidas na vida adulta e transformar o ambiente corporativo.

Entre os traços que podem ser recuperados, ela lista quatro:

A criança que questiona “por quê?” abre espaço para novas descobertas. No trabalho, essa habilidade estimula a inovação e evita zonas de conforto, incentivando equipes a buscar constantemente melhores soluções.

Curiosidade

Presente nas brincadeiras em grupo e no jeito de se colocar no lugar do outro, na vida profissional a empatia é peça-chave para a comunicação clara e a construção de ambientes de respeito e colaboração.

Empatia

A criança é expert na criação de soluções pouco usuais para problemas. No ambiente corporativo, ter um olhar criativo possibilita enxergar oportunidades em cenários desafiadores e novas formas de encarar adversidades.

Criatividade

Nas brincadeiras, vencer junto é tão importante quanto se divertir. No trabalho, a característica fortalece a cooperação entre equipes e amplia resultados coletivos.

Senso de colaboração

Essas competências, tão naturais na infância, podem ser diferenciais para profissionais que desejam crescer em ambientes cada vez mais dinâmicos e complexos.

Estudos também  mostram que empresas que valorizam competências socioemocionais, como criatividade, colaboração e empatia, estão mais bem preparadas para enfrentar cenários de crise e inovação.

Isso porque profissionais que cultivam tais habilidades conseguem lidar melhor com a complexidade, criar soluções originais e fortalecer relações de confiança dentro das equipes.

No fim, diz Bianca, o ganho é coletivo: profissionais mais engajados, equipes mais colaborativas e empresas mais inovadoras.