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IPCA-15 desacelera com força, a 0,31%, contra a expectativa de 0,47%

Em dezembro, o índice foi de 0,40%. Em 12 meses, são 4,47%, ante 4,72% no mês passado. Boa notícia para os juros futuros.

Por Alexandre Versignassi
Atualizado em 26 jan 2024, 09h21 - Publicado em 26 jan 2024, 09h19
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Bom dia!

O IPCA-15 de janeiro foi de 0,31%. Trata-se de uma queda razoável ante o índice de dezembro (0,40%), e bem abaixo da mediana das projeções do mercado, que apontavam para 0,47%

Na conta que mais importa, a variação em 12 meses, são 4,47%, contra a expectativa de 4,63% e os 4,72% do último mês do ano passado.  

O IPCA cheio (que sai no mês que vem) fechou 2023 em 4,62%. Esta prévia dos primeiros 15 dias de janeiro aumentam a expectativa de baixa, que pode reduzir as projeções para a Selic ao final do ano – por ora, o Relatório Focus, do BC, aponta para 9%. 

Lá fora, as ADRs da Vale operam em baixa de 0,4% no pré-mercado de NY, depois de terem caído 2,26% ontem – fruto com a decisão da Justiça brasileira de cobrar R$ 47,6 bilhões (mais correção monetária) a título de indenização pelo rompimento da barragem de Mariana (em novembro 2015). Atualizando pelo IPCA, o valor vai a R$ 73,2, a serem cobrados da Vale, da Samarco e da britânica BHP, as mineradoras responsáveis pelo caso. Elas podem recorrer da decisão.      

Lá fora, as bolsas começam o dia em baixa à espera do PCE (Gastos de Consumo Pessoal, na sigla em inglês). Vamos a ele. 

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EUA: PCE de dezembro

Daqui a pouco, às 10h30, sai o índice de inflação mais importante dos EUA: o PCE. Mais importante porque é para ele que o Fed traça sua meta, de 2%. Mais especificamente, para o núcleo do PCE, a variante que exclui preços de alimentos e energia (mais voláteis, menos sensíveis à taxa básica de juros). 

O número que sai agora é o de dezembro, fechando a inflação acumulada de 2023. Nos últimos 12 meses até novembro, o núcleo do PCE marca 3,2% – ele vem em queda desde agosto, quando estava em 3,7%. 

A mediana das projeções aponta para mais uma queda, a 3,0%. Caso venha abaixo disso, vai crescer a chance de um início dos cortes dos juros por lá (atualmente em 5,5%) já na reunião de março do Fomc (o Copom deles) – metade do mercado, de acordo com a pesquisa diária do CME, acredita nessa hipótese, a da primeira redução no mês 3. 

Caso o núcleo do PCE volte a acelerar, será uma pá de cal nessa expectativa. E a redução inicial pode até ficar para junho – 12% do mercado aposta nessa hipótese; há um mês, era só 0,3%…      

No fim das contas, fica a frase famosa de Warren Buffett: “Projeções podem dizer muito sobre quem faz as previsões, mas não dizem nada sobre o futuro”.

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Bons negócios. 

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Humorômetro - dia com tendência de baixa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Futuros S&P 500: -0,16%

Futuros Nasdaq: -0,54%

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Futuros Dow Jones: -0,16%

*às 8h58

Agenda

EUA: Balanço da American Express, antes da abertura de mercado

10h30 (EUA): PCE de dezembro

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Europa

                                        • Índice europeu (Euro Stoxx 50): 0,82%
                                        • Londres (FTSE 100): 1,06%
                                        • Frankfurt (Dax): 0,19%
                                        • Paris (CAC): 1,94%

                                        *às 7h57

                                        Fechamento na Ásia

                                            • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,27%
                                            • Hong Kong (Hang Seng): -1,60%
                                            • Bolsa de Tóquio (Nikkei): -1,34%
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                                            Commodities

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                                                                                                  • Minério de ferro: -0,10%, a US$ 139,47 por tonelada na bolsa de Dalian, na China

                                                                                                  *às 7h53

                                                                                                  Vale a pena ler:

                                                                                                  PGBL: como ele aumenta a restituição do Imposto de Renda?

                                                                                                  Se você é CLT e ganha, vamos dizer, R$ 15 mil por mês, pode ver sua restituição subir de R$ 1,7 mil para R$ 6,1 mil se tiver um plano de previdência privada do tipo PGBL. Entenda como funciona.

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