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Atenção, RH: entenda como as fintechs facilitam a rotina da área

Startups financeiras oferecem soluções que aumentam a produtividade nas empresas e a eficiência operacional do setor de recursos humanos

Por Vanessa Daraya, de Abril Branded Content
Atualizado em 16 out 2024, 17h31 - Publicado em 27 nov 2019, 11h49
Facilidade: organizações podem contar com as fintechs para aprimorar a oferta de benefícios aos colaboradores  (skynesher/iStockphoto)
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O Brasil foi considerado o maior ecossistema de fintechs na América Latina pelo relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em parceria com a Finnovista em 2018. Na época, elas somavam 380. Hoje, já são mais de 600. E, de acordo com o monitoramento Conexão Fintech, só no primeiro semestre de 2019, o total investido nessas empresas somou 2,54 bilhões de reais.

A efervescência do setor vai na contramão do cenário econômico do país, ainda recessivo, com alto desemprego, desaceleração do consumo e retração de investimentos. O aquecimento das startups financeiras se deve, em parte, à regulamentação da oferta de serviços de pagamento feita pelo Banco Central, em 2013, trazendo novos players para o mercado e aumentando a concorrência com os bancos.

Como consequência, se observa o surgimento de uma avalanche de fintechs, com destaque para os segmentos de pagamentos e remessas, que representam 24% dos empreendimentos mapeados pelo relatório do BID com a Finnovista. Logo em seguida, vêm os empréstimos (18%) e gestão de finanças empresariais (15%). Há ainda um crescimento nos setores de banco digital, pontuação de crédito, identidade e fraude. O mercado engloba também empresas de investimentos, eficiência financeira, crowdfunding, seguros, blockchain e bitcoin.

Essas startups não apenas sobrevivem como também se destacam no mercado financeiro e o principal motivo é a forte marca da inovação em todos os processos, reduzindo os gastos de produção, que são comumente repassados ao consumidor.

“Com muita tecnologia e menor custo operacional, as fintechs começaram a focar produtos que eram oferecidos de maneira secundária pelos bancos tradicionais, agregando uma experiência diferenciada”, explica Ramires Paiva, vice-presidente de crédito consignado da Creditas. Ou seja, criaram alternativas aos bancos tradicionais e democratizaram o acesso a diversos produtos e serviços, além de garantir um atendimento mais empático e humanizado.

No mercado desde 2016 e após encontrar um gargalo no segmento brasileiro, a Creditas se tornou a principal plataforma de empréstimo online no país. “Identificamos um mercado com juros extremamente altos. O volume de pessoas que tomam crédito pessoal e se endividam com cheque especial e rotativo do cartão de crédito é muito grande. Mas elas costumam ter um carro, um imóvel ou um salário que podem utilizar como garantia e reduzir essas taxas em até 30 vezes”, afirma Paiva. “Queremos migrá-las das modalidades de crédito caras para as mais baratas, que cabem no orçamento.”

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Mais eficiência nos negócios

As fintechs trazem praticidade para o dia a dia da população, e suas facilidades podem ser aproveitadas em empresas. Nesse caso, os departamentos de recursos humanos são os que mais têm sentido o impacto. Hoje, eles usam os serviços das startups para facilitar o recrutamento e seleção de profissionais, em processos operacionais como admissão, folha de pagamentos, benefícios e até em desligamentos. As organizações podem contar com as fintechs também para aprimorar a oferta de benefícios aos colaboradores e, consequentemente, atrair e reter talentos.

Prova disso é que o mercado focado em soluções para o setor se desenvolveu muito nos últimos anos, principalmente no Brasil. Segundo pesquisa da aceleradora corporativa Liga Ventures, existem hoje 122 HR techs no país, representando 1,5% do universo das fintechs. “As startups têm impactado empresas mais tradicionais por conta da mobilidade, facilidade e agilidade que oferecem, além da pouca burocracia”, conta Claudia Santos, especialista em gestão estratégica de pessoas e diretora da consultoria Emovere You.

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Esse avanço é importante porque, apesar de serem cobrados para atuar de forma alinhada às questões estratégicas da empresa e contribuir com a obtenção de resultados, os líderes das áreas de RH ainda estão muito envolvidos com atividades operacionais.

Dados da consultoria global Hewitt Associates revelam que atividades relacionadas a benefícios, por exemplo, consomem cerca de 35% do tempo das gerências desse setor, e outros 40% do tempo de trabalho são dedicados a processos de rotina. É por isso que, segundo pesquisa realizada pela consultoria Gartner, a digitalização é uma tendência. O estudo constatou que 92% dos CEOs admitem essa necessidade para que seus negócios sejam mais eficientes.

“As empresas estão em um momento de repensar sua estratégia. Se ela não foi formatada no século 21, precisa se reinventar para ter mais agilidade e foco”, ressalta Claudia. Paiva, da Creditas, confirma esse movimento. “A maioria das empresas de grande porte faz parceria com a fintech em busca de aumento na eficiência operacional”, informa.

Mais qualidade de vida, mais produtividade

Para além da eficiência operacional, há também a preocupação com a qualidade de vida e a produtividade do colaborador – diretamente influenciada por sua vida financeira. O estudo The Employer’s Guide to Financial Wellbeing 2018, feito com mais de 10 000 funcionários no Reino Unido, prova que as dívidas diminuem em 15% a produtividade.

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De olho nisso, conta Claudia, os profissionais de RH começaram a medir não só o absenteísmo (faltas) como também o presenteísmo (quando o profissional vai ao trabalho, mas é disperso). “Assim, podem criar programas específicos voltados para a educação financeira e flexibilizar a carga horária, além de oferecer home office e outros benefícios. A empresa se torna uma facilitadora ao dar apoio na solução dos problemas dos colaboradores”, diz.

A Creditas se destaca por oferecer empréstimo consignado para que companhias ajudem seus profissionais inadimplentes a reorganizar suas contas. Nessa modalidade, o funcionário pode colocar o salário como garantia para ter condições melhores e prazos maiores para pagar suas dívidas. De quebra, a fintech ainda oferece um processo ágil e 100% digital. “Somos a primeira empresa a conseguir fazer empréstimo pelo WhatsApp no Brasil e atendemos de maneira rápida, com a menor taxa de juros do mercado”, afirma Paiva.

Além de não ter nenhum custo ao colaborador, as parcelas mensais oferecidas pela startup financeira são saudáveis em comparação às taxas abusivas oferecidas por créditos mais tradicionais – como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito. Com isso, é possível refinanciar as dívidas e trocar juros que chegam a quase 13% ao mês por taxas de 1,59%. “Hoje, o número de clientes que buscam empréstimo conosco para quitar uma dívida cara e arcar com uma mais saudável é de 50%”, diz Paiva.

Outra vantagem é que a Creditas não concede empréstimo que ultrapasse 30% do salário do trabalhador, para que ele possa ter maior controle financeiro. Então, além de ajudá-lo a pagar as dívidas sem antecipar férias, 13º ou pedir adiantamento salarial, o serviço evita que o colaborador caia em um mau endividamento novamente. “Cada vez mais, os gestores de RH nos enxergam como um parceiro para oferecer melhores benefícios e sem perder funcionários”, finaliza Paiva. Vão as dívidas, ficam os talentos.

 

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